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Serviço de Acolhimento Familiar é voltado para crianças e adolescentes que são afastados da convivência familiar, por ocorrência de violência ou violações de direitos

 

O amor nos une, nos move e nos ajuda a transformar o nosso meio. Uma das formas de amar é estender a mão ao outro num gesto de solidariedade. O Serviço de Acolhimento Familiar (SAF) de Volta Redonda é formado por várias famílias, entre elas, a do casal homoafetivo Leonardo Silva e Felipe Machado, que acolheu recentemente uma adolescente de 13 anos, tendo sua guarda provisória que poderá se estender pelo período de um ano. 

O Serviço de Acolhimento Familiar funciona como medida de proteção a crianças e adolescentes, de zero a 18 anos, em situação de vulnerabilidade. Ou seja, crianças que estão com a vida em risco diante de negligências, maus-tratos, abandono ou qualquer outro tipo de violência. A criança que precisar temporariamente ser afastada do convívio da família de origem passa a ser assistida no SAF.

Nesses casos, é aplicada uma medida de proteção - expedida pela Vara da Infância - e a criança é inserida em acolhimento familiar em residência de Família Acolhedora. Essas famílias passam por capacitação e são acompanhadas sistematicamente no acolhimento. 

De acordo com Leonardo Silva, o casal conhecia um programa semelhante à Família Acolhedora que existe nos Estados Unidos e decidiu procurar algo similar no Brasil. 

“Fiquei sabendo do Serviço de Acolhimento Familiar através da minha irmã. Então decidimos entrar no programa, fizemos os cursos de capacitação e estamos no processo de adaptação do acolhimento de uma adolescente de 13 anos”, disse. 

Leonardo comentou que, durante o processo de acolhimento, houve a primeira entrevista para conhecer a jovem. 

“Além da entrevista, tivemos uma primeira apresentação com a adolescente e após passamos por um processo de adaptação com ela na nossa residência, até para termos a oportunidade de nos conectar e conhecer mutuamente'', comentou, acrescentando que durante todo o processo foi acompanhado por uma assistente social e a psicóloga do serviço. 

Leonardo Silva destacou que esse acompanhamento técnico é sistemático, objetivando dar suporte e manutenção à Família Acolhedora, que além de ser o responsável legal provisório da criança ou adolescente, ajuda no desenvolvimento do acolhido. 

 

Como se tornar uma Família Acolhedora?

O primeiro passo para se tornar uma Família Acolhedora é se inscrever por meio do site oficial da Prefeitura de Volta Redonda (www.voltaredonda.rj.gov.br) O candidato precisa residir em Volta Redonda; ter mais de 25 anos; ter disponibilidade para participar do processo de formação e das atividades do serviço; não ter interesse em adoção; e possuir renda familiar.

A partir daí, a equipe do serviço de acolhimento familiar, formada por uma coordenadora, uma psicóloga e uma assistente social iniciam o período de avaliação que inicia com contato telefônico em seguida, é feita uma visita domiciliar para conhecimento da moradia, dos demais membros da família e da dinâmica familiar, além de ser explorado, de forma minuciosa, quanto à motivação da família candidata em acolher ainda procuramos esclarecer as normas e objetivos do programa.

 

Famílias Acolhedoras diversas 

A coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar, psicóloga Ana Cláudia de Lima Domingues, destacou a importância de agregar no cadastro de Famílias Acolhedoras, famílias com diversos perfis, considerando que a diversidade faz parte da formação da sociedade, e estes espaços podem e devem ser ocupados por pessoas com diversos arranjos familiares.

 

Foto: Divulgação/PMVR 

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