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casos de câncer colorretal devem aumentar 21 no brasil até 2040

O câncer colorretal, que afeta o intestino grosso ou o reto, é um dos tipos mais comuns e perigosos de câncer do mundo, com uma previsão alarmante para o futuro: o número de casos no Brasil deve aumentar 21% até 2040. Dados de um estudo da Fundação do Câncer, divulgado na quinta-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal, apontam que, entre 2030 e 2040, o número de casos passará de aproximadamente 58 mil para cerca de 71 mil.

 

De acordo com o estudo, o aumento dos casos pode estar relacionado ao envelhecimento da população brasileira, à pouca adoção de hábitos saudáveis e à ausência de programas de rastreamento eficientes no país. A pesquisa também apontou que a maior parte dos casos será observada em indivíduos com mais de 50 anos, que estão na faixa etária de maior risco.

 

O proctologista da Unimed Volta Redonda, Dr. Marcelo Betim, destaca que o principal tipo de câncer colorretal é o adenocarcinoma, e que as causas estão associadas a alterações moleculares nas células que revestem o intestino, levando à proliferação celular descontrolada. “Inicialmente, essas alterações formam pólipos intestinais, que, com o tempo, podem evoluir para câncer”, explica o especialista.

 

“Entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença estão a história familiar, a idade acima dos 45 anos, o consumo excessivo de carnes vermelhas e processadas, a baixa ingestão de fibras, a obesidade, o tabagismo, o uso abusivo de álcool e doenças inflamatórias intestinais, como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. No entanto, muitos desses fatores podem ser controlados por meio de mudanças no estilo de vida”, disse.

 

Para o médico, a prevenção começa com escolhas saudáveis no dia a dia, como dietas mais equilibradas, ricas em fibras e com menor ingestão de carnes vermelhas e processadas, além da adoção de hábitos saudáveis, como a prevenção da obesidade, a cessação do tabagismo e a moderação no consumo de bebidas alcoólicas.

 

A previsão de aumento nos casos de câncer colorretal no Brasil é um alerta para a importância da prevenção e da detecção precoce. O proctologista alerta para os sintomas que devem ser observados: “Entre os sinais de alerta estão alterações no hábito intestinal, anemia, presença de sangue e muco nas fezes, cólicas intestinais e emagrecimento inexplicado. A detecção precoce é crucial para aumentar as chances de cura. Quando a doença é identificada no estágio 1, em que o câncer está restrito ao intestino, a chance de cura pode ser superior a 90%. No estágio 4, quando o câncer já se espalhou para outros órgãos, as chances de sucesso diminuem para cerca de 30%”, destacou.

 

Segundo o especialista, caso o paciente seja diagnosticado com essa doença, o tratamento depende da fase e da região em que o tumor está localizado. “Em muitos casos, o tratamento envolve cirurgia para remover o segmento do intestino onde o tumor está localizado. Essas cirurgias podem ser feitas por métodos convencionais ou por técnicas minimamente invasivas, como a videolaparoscopia ou a cirurgia robótica. Dependendo do estágio da doença, quimioterapia e, nos casos de tumores no reto, radioterapia pode ser necessária como tratamento complementar. O Hospital Unimed Volta Redonda está totalmente preparado para oferecer todas essas modalidades de tratamento, garantindo ao paciente o suporte completo e necessário”, explicou o médico da Unimed Volta Redonda.

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