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"Parati ocupa Paraty" se destaca pelo engajamento dos moradores
por Giovanni Nogueira
 
     Se você for a Paraty, procure pelos produtos produzidos pelos moradores locais. É muito fácil ir até o Centro Histórico e adquirir produtos manufaturados que muitas vezes vêm de outras partes do país. Já os produtos artesanais feitos com o esmero pelo pequenos produtores é certeza de produção local feita minuciosamente e com carinho.
 
Foto: Giovanni Nogueira
 
PARATI OCUPA PARATY
 
     Eles não chegam a uma centena, mas se juntaram com muita vontade há pouco mais de um ano e realizaram o primeiro evento durante a FLIP deste ano. Assim nasceu não só o movimento "Parati ocupa Paraty", mas um grande elo formado por vários pequenos grupos que defende que há uma cidade comercializada e terceirizada a produtores e empresários de fora. Uma das participantes, Clara Melo explica o nome.
     - Pesquisando observa-se que o nome de Paraty com "y" é usado de forma comercial, enquanto que Parati é o nome usado de forma oficial até mesmo pelos Correios. Então há duas Parati(y)s e é isso que queremos mostrar. A real Parati ocupando a Paraty comercializada.
 
UNIÃO E DIVERSIDADE
 
     Na feira estão os grupos da Ecosol (Economia de Solidária), o pessoal de Paraty Mirim, Quilombo do Campinho, a Associação de Produtores Rurais, além de artesãos da economia solidária e da Associação Cultural Recreativa e Folclórica de Tarituba que tem as chamadas "meninas de Tarituba".
     Elas por sua vez, além do grupo de Ciranda, tem uma espécie de produtora de jogos artesanais pedagógicos e brinquedos educativos, o "selo" BeeZum. Aldia Lara, falou do evento.
     - É importante sempre melhorar e dar visibilidade para os trabalhos. Lá em Tarituba por exemplo, nos mobilizamos para fazer uma um evento literário com o envolvimento de várias pessoas como os professores Fabiano de jesus e a Andrea Andrade, entre outros.
 
BIBLIOTECA FAZ OFICINAS
 
     A feira conta com tendas que são emprestadas pela secretaria de Promoção Socialde Paraty após pedido dos produtores. A primeira edição foi na Flip, a Feira Literária da cidade no meio do ano, e a segunda edição foi agora em outubro, durante o Mimo Festival. O evento tem até uma biblioteca organizada por Cláudia Bianconi, que explicou sobre a biblioteca Coralina da comunidade do Condado.
     - A gente acredita no poder da literatura e tem sempre várias livros repetidos a preços populares ou para troca por novas obras. Lá também realizamos oficinas para a comunidade, com vários voluntários, como a artista Camila Calvo, que faz oficinas belíssimas. Hoje aqui ela tem várias agendas eco-sustentáveis a preços populares para venda no estande.
 
CULINÁRIA
 
     Outro destaque da feira são os quitutes. Tem geleia do Quintal Agroecológico, tempero, pimenta, azeite, pão caseiro... muitas delícias. Angeli Nascimento, uma das experientes produtores, mostrava com orgulho seu tempero.
     - Tenho vários tipos de tempero, e sempre faço com muito carinho. Precisamos deste espaço e sempre de apoio para divulgar e movimentar a feira que é boa para todos os paratienses - destacou.
 
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