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Força-tarefa prende chefe de milícia que atua na capital fluminense 

 

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da força-tarefa de combate às milícias, prendeu Edmilson Gomes Menezes, mais conhecido como "Macaquinho", nesta quinta-feira (12/08). Ele foi localizado no bairro Campinho, Zona Norte da capital. Durante a ação, os agentes apreenderam dois fuzis.

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Segundo as investigações, o bandido é o chefe da milícia que atua nas comunidades do Barão, Divino, Chacrinha, Fubá, Jordão e Campinho. Essa foi a terceira tentativa de captura do criminoso.

 

- A operação teve como base os pilares da corporação: Inteligência, Investigação e Ação. Utilizamos o helicóptero, que foi fundamental na localização do miliciano, e não houve nenhum inocente ferido ou bandido neutralizado, comprovando que a ação da polícia depende da reação dos criminosos - disse o delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Sepol.

 

Participaram da ação agentes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE); da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco); Coordenadoria de Recursos Especiais (Core); Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) e Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIm).

 

- Quando percebeu que seria preso, ele fugiu e se escondeu na casa de uma tia, onde foi preso embaixo da cama. O criminoso se entregou sem resistência. A prisão é uma demonstração de que o trabalho da Polícia Civil será permanente para combater as diferentes organizações criminosas de milicianos - declarou o delegado Felipe Curi, diretor do DGPE.

 

Edmilson foi o segundo grande chefe de milícia que sai de circulação este ano no Rio de Janeiro. Desde a criação da força-tarefa, em 14 de outubro de 2020, a Polícia Civil realizou 105 operações e prendeu mais de 750 milicianos, incluindo "Playboy do Campinho", apontado como segurança de "Macaquinho". Outros 25 criminosos morreram ao atacarem a tiros os agentes durante operações policiais. Entre os mortos está Wellington da Silva Braga, o "Ecko", então chefe da maior milícia do estado.

 

As ações também já resultaram em fechamento de dezenas de comércios clandestinos que exploram sinal de internet e TV a cabo, interdição de depósitos ilegais de gás e estabelecimentos que comercializam produtos piratas, entre outros, gerando prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões aos criminosos.

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