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A professora de geografia Maria Angélica Gomes Mesquita, do Ciep Carlos Chagas, de Duque de Caxias, descobriu uma forma nova de ensinar o conteúdo de sua disciplina: a pintura em madeira MDF. Vem utilizando a técnica também para outros tipos de trabalho, até decorativos, e já pensa em ter uma renda extra com a produção. Esse aperfeiçoamento foi conquistado após a oficina da qual participou através da Escola da Cultura RJ, uma iniciativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

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- O curso contemplou profissionais da educação, pais e alunos e proporcionou, além de uma tarde agradável, uma oportunidade de aprendizado e integração entre os participantes da atividade artesanal. Parabenizo o Governo do Estado, a Secretaria e a Direção da escola pela iniciativa - afirmou Maria Angélica.

 

A atividade da qual ela participou faz parte de uma das primeiras ações da Escola da Cultura RJ, projeto lançado em maio. Trata-se do “Arte Para Todos”, que já percorreu nove municípios do estado. Ele foi construído graças a uma parceria com o Grupo Caçula e buscar esse tipo de colaboração com a iniciativa privada e órgãos da esfera pública será a tônica da Escola.

 

A professora Adriana Rosária Reis, de Mendes, também está apostando na sua criatividade e participou da oficina de “Pintura em Tecido”, realizada no seu município. Como ainda não conseguiu emprego na área educacional, ela enxerga nessa atividade uma forma “terapia” e até de fonte de renda em breve.

 

“Por enquanto, estou pintando apenas para uso pessoal, mas algumas colegas já até expuseram seus produtos numa feira realizada na cidade. É uma forma de formar amizades, espairecer e quem sabe pode ser rentável também”, conta Adriana.



Além de ter se voltado para o ensino de técnicas artísticas e artesanais, a Escola da Cultura RJ também nasce com o compromisso de difundir conhecimento sobre a participação dos fazedores de cultura em editais e chamadas públicas, principalmente lançados pela SECEC. A primeira experiência nesse sentido foi realizada por conta do apoio dado aos grupos carnavalescos.

 

Através de uma parceria com o Sebrae/RJ, a Escola ofereceu palestra de orientação para participação na Chamada Pública #CarnavalNasRedesRJ. A consultora Sandra Helena Gonzaga Pedroso ministrou o ensinamento e já prepara outras iniciativas parecidas. Ela é contadora de formação, doutoranda em Ciências Empresariais e Sociais pela Universidad de Ciencias Empresariales Y Sociales, da Argentina, com mestrado em Sistema de Gestão de Projetos pela UFF.- A dificuldade mais comum das pessoas que atuam no meio cultural é de lidar com mais objetividade na elaboração dos projetos. É preciso entender bem os termos do edital e responder exatamente ao que foi pedido. É importante também saber desenvolver um storytelling correto do seu grupo ou companhia que mostre o histórico e experiência - explica a consultora.

 

Através da parceria com o Sebrae/RJ estão sendo desenvolvidas oficinas de elaboração de projetos, gestão de projetos, captação de recursos e prestação de contas. Outra ação realizada foi a palestra de orientação para comprovação de execução dos projetos. A consultora credenciada do Sebrae Simone Klein conduziu a ação, abordando a prestação de contas de alguns editais da SECEC.

 

A diretora da Escola da Cultura RJ, a professora e subsecretária adjunta da SECEC Cláudia Viana, ressalta que o objetivo da iniciativa é de democratizar o acesso aos fazedores de cultura às políticas públicas implementadas pela Secretaria. Muitas parcerias estão sendo costuradas para isso. Só com o Sebrae, já estão previstas a oferta de 52 turmas ainda este ano. A Escola já foi responsável também pelo lançamento do projeto Passaporte Cultural RJ, do projeto “Educação Também Faz Arte” (em parceria com a Secretaria de Educação de Duque de Caxias), da campanha “Literatura Acessível contra a Fome”, entre outras.

 

- O que precisamos é atuar em rede para fortalecer a atuação dos fazedores de cultura em todo o Estado do Rio. Por enquanto a Escola funciona na sede da SECEC, mas deve ter representações ou polos em todos os municípios e realizar parcerias para potencializar ao máximo sua capacidade de entrega para quem atua no setor cultural e da economia criativa - destaca a diretora.

 

A secretária Danielle Barros comemora os primeiros resultados da Escola:

- Temos que percorrer esse caminho da democratização do acesso à Cultura por parte de toda a população fluminense e a Escola da Cultura tem esse papel de atuar levando formação aos profissionais das mais variadas atividades que envolvem o setor cultural. Vamos contribuir com a criação de empregos e geração de renda para a retomada da economia do estado.

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