Em sabatina Ciro Gomes foi vaiado quando defendeu reforma total da previdência
Por Giovanni Nogueira
Até o próximo dia 20 de julho o período da corrida eleitoral será focada na busca de alianças políticas segundo analisam os especialistas. Pré-candidatos, porém, já participam de sabatinas pelo país e a partir do dia 20 de julho até o dia 05 de agosto haverá a confirmação das candidaturas.
Recentemente, durante sabatina promovida pela Confederação Nacional de Indústria (CNI) com os pré-candidatos a presidente, o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, afirmou que se eleito, vai fazer uma rediscussão da reforma trabalhista aprovada pela gestão do presidente Michel Temer. Essa atual reforma, ele chamou de “selvageria”, e afirmou que nos seis primeiros meses de mandato, espera contar com a participação das centrais sindicais para a realização das mudanças.
Ele afirmou que a Previdência no país “não é reformável e que será necessário buscar outro modelo”. Ciro defende que se institua “um modelo de capitalização, com um regime de repartição com regra de transição” e cobrou ainda uma unificação das previdências pública e privada.
HENRIQUE MEIRELLES
Já Henrique Meirelles fará uma aposta de risco para obter apoio e conseguir ser oficializado como candidato do MDB ao Palácio do Planalto nas eleições 2018. Sob desgaste de ter sido ministro da Fazenda do governo de Michel Temer, campeão no quesito impopularidade, Meirelles vai engrossar o discurso e usar na campanha o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, apesar de condenado e preso na Lava Jato, ainda lidera os levantamentos quando seu nome é testado.
BOLSONARO
Pré-candidato do PSL ao Palácio do Planalto, o deputado Jair Bolsonaro afirmou que com a atual composição do Supremo Tribunal Federal (STF) o país vai ficar “ingovernável” e argumentou que o sinal que se passa para a população é de não se respeitar as leis. As críticas de Bolsonaro - líder nas pesquisas de intenção de voto ao Planalto nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - ocorreram após ele comentar a decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski de suspender processos de venda de ativos de empresas públicas com base na Lei de Estatais.